domingo, 25 de janeiro de 2015

Me pergunto até hoje como esse filme pode mexer tanto com minha vida. Em Dezembro participei de uma Amigo secreto e pedi, claro o Livro. Cada página lida era emocionante, nem parecia que tinha visto o filme. Até que comprei o DVD, para assistir quantas vezes for possível.
É impressionante como o AMOR pode tocar na vida da gente, qualquer doença que seja possa unir mais as pessoas.
Hazel é uma jovem de 16 anos que sofre de câncer na tireóide e, graças a uma droga nova, está estabilizada. Sua mãe insiste que a filha vá a uma reunião de um grupo de apoio de jovens com câncer. Lá ela conhece Augustus – ou Gus, um jovem jogador de basquete que perdeu uma perna para o osteosarcoma. Hazel é contagiada por Augustus, que vê o mundo e as coisas ao redor dela de maneira super otimista.
Só que no fim do filme isso não aconteceu. Não é que eu não tenha gostado, gostei muito! Achei o filme muito fiel e o jeito que eles fizeram as conversas por SMS ficou muito engraçadinho. Mas eu não consegui sentir tanto. Não sei se é porque eu já sabia o que ia acontecer, ou porque eu estava tanto na expectativa de chorar que acabei não chorando. Mas o que eu acho que aconteceu foi que, no livro, eu mergulhei mais. Por demorar mais tempo para ler do que para ver um filme, eu acabei me envolvendo mais. Eu criei o Gus e eu criei a Hazel do jeito que eu queria e de um jeito que acabou me apaixonando mais do que o Gus e a Hazel do filme. Às vezes os personagens dos filmes superam muito aquilo que a gente imaginou ao ler né? Bom, comigo, dessa vez, não foi assim. Acho que eu estava muito apaixonada pelo Gus da minha cabeça (ele era tão lindo!).

O que me encantou na história foi a identificação que eu acho que a maioria das pessoas pode sentir. Embora poucos adolescentes tenham de enfrentar um câncer tão novos, o câncer não é o foco, é um obstáculo que a Hazel e o Gus têm que enfrentar para ficarem juntos pelo tempo que puderem. Sinto que o câncer era, sim, um modo de o autor falar sobre o sofrimento de ter que passar por isso e estar em volta de pessoas passando por isso, mas também poderia ser entendido como aquilo que acabaria com qualquer amor – no caso, o primeiro amor. Desse modo, ele disse, “ei, seu amor, principalmente seu amor adolescente, pode acabar e pode acabar de um jeito trágico; pode acabar de um modo que você não esperava (já que a expectativa era que quem morresse fosse a Hazel e não o Gus), mas ele vai deixar uma marca e ser importante para você”.

 De longe, a cena mais emocionante de todas para mim foi aquela em que a Hazel e o Isaac encontram o Gus para fazer para ele o discurso que tinham preparado para o funeral dele. A Hazel estava incrível, muito muito incrível. Achei que os dois combinaram tanto. Funcionou muito bem pra mim.

Foi e sempre será SENSACIONAL!!!!!!!!

Um comentário:

  1. Realmente uma história tocante, e que mostra que o amor ultrapassa barreiras...

    www.lomaramirez.blogspot.com

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